Arrancada bruscamente
Como galho seco
Na ilusão de não se fazer mais notar
E no poder se perpetuar
Foi feito
Mas, não contavam com o brilho do olhar
De quem já reconheceu as cores
E sentiu os sabores da liberdade das escolhas
Aprendendo, as duras penas
Não tem mais como vedar
Os caminhos das lutas continuam
Foi arrancada da árvore mãe
Mas, não do coração do povo
(Desenho e texto: Sandra Maria de Aguiar Coelho)