domingo, 30 de setembro de 2012

Felicidade


Um mar tranquilo para um mergulho revigorante
Uma cadeira longa para esticar o corpo
Uma brisa suave para acalmar a vida
Um Sol suave, no fim de tarde
Anunciando o bom começo da noite
Uma solidão, sem ser só
Um contato com a natureza do meu próprio eu
De coisas tão simples
Se faz a felicidade...

Ser feliz é mais simples do que se imagina
É viver bem consigo mesmo
É lembrar que todos tem defeitos
Que estamos aprendendo
Assim, deixar passar 
Os defeitos que nos incomoda nos outros
É perdoar o outro e a nós mesmos
Somos ainda crianças, mesmo com idade avançada
Ser feliz é olhar com olhos de aprendiz
É falar somente quando necessário
É saber canalizar momentos tristes
Para se produzir bons sentimentos
Ser feliz é perceber que não somos deste mundo
Mas, vivemos e aprendemos neste mundo
E momentos tristes é a pitada de sal 
Que realça os momentos felizes
Depois que a tristeza passa...

Um mar tranquilo
Um sol suave
Uma brisa leve
Uma cadeira na praia
Uma preguiça (sem culpa)
Estou precisando....

P.S.: Breve teremos um feriado longo (kkk) 12 a 15 de outubro! Vou programar uma praia....   

(Texto: Sandra Maria de Aguiar Coelho; Foto: Germana Onofre Pinto; Local: Uma praia do Ceará/Brasil)







Carambola! Ora bolas! Eu gosto!





Que maravilha
É carambola!
E o doce! Nem se fala!
Por ter cinco gomos, quando cortada
Parecem estrelas que desceram dos céus!

É carambola, ora bolas!
Que traz a doce recordação
Quando no domingo minha mãe resolvia podar
Meu pé de carambola
Sabia que era necessário
Mas, morria de dó, a cada galho que descia ao chão
O bom, é que depois, grandes frutos vinham...
Ainda vejo este pé de carambola
Que transborda o espaço e vai por cima do muro
Mas, o fruto dele, eu não tenho mais
Hoje, alimenta a outros...

E como fazer, para não perder
O doce ácido da carambola
E as boas recordações?!?
Ora, bolas! Presentear uma amiga
Com um pé de carambola!
E assim fiz, hoje recebo de presente
Carambolas!

E só para não perder o costume
De fazer pesquisas, vou logo estudando
Informações são muitas, sobre a bendita carambola
Ela veio da índia, muito conhecida na China
Batizaram com um nome em francês: carambole
E se popularizou por todo o Brasil
E não me admiro! Pois, ela é bem “abrasileirada” 
Vejam a cor da carambola: verde e amarelo
Da mesma cor símbolo do Brasil
Seu sabor agridoce, que não se deixa enjoar
Seus sais minerais (cálcio, fosforo e ferro)
E suas vitaminas (A e C e complexo B)
Dão boa sustentação na alimentação
De qualquer cidadão!
Uma coisa que aprendi
E ainda não experimentei
Foi fazer como os chineses fazem
Comer suas flores e frutos verdes em forma de saladas
Só um alerta, principalmente para aqueles
Sofre de insuficiência renal e diabetes
Evitem comer carambola
Pois, ela tem uma toxina natural
Não filtrada pelos rins
Mas, uma coisa é certa
Quem não gosto, eu logo digo:
Carambola! Quero todas!
Ora, bolas! Eu gosto!


P.S.: Presentei a minha amiga-irmã, Germana Onofre Pinto, com um pé de carambola.
Hoje, recebo de volta o presente em forma de frutos, e compartilho com ela, o sabor da fruta e das minhas boas lembranças... Obrigada!



(Texto e Foto: Sandra Maria de Aguiar Coelho; Pesquisa: http://pt.wikipedia.org/wiki/Carambola 09/03/2012 - 09:03 horário do Brasil)

Presente que emociona







O que  emociona
Não é o caro
É o simples inesperado
É o carinho da doação
É a preocupação
Em se fazer presente
Com um presente
Isto, toca no coração!

P.S.: Agradeço a minha aluna-amiga, Cristiane Pedron Paiva, pelo presente tão gentil e que muito me emocionou... Obrigada, também por está sempre presente ao meu blog. Espero que a leitura do que escrevo e o que desenho/pinto lhe traga sentimentos tão bons quanto o que senti ao receber O presente.

(Texto e Foto: Sandra Maria de Aguiar Coelho)








O

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Nova vida



Chega em minhas mãos o livo "Lira Imortal - espíritos diversos" de Francisco Cândido Xavier. Nele encontro poesias psicografadas de Augusto dos Anjos (1884-1914). Aqui transcrevo uma delas:

 Renascer

Para as ânsias do espírito liberto
A dor maior, a dor das grandes dores,
É renascer nos mundos inferiores
Retornando o caminho escuro e incerto

Martirológio mísero, reaberto,
Entre angústia, misérias e pavores,
Na visão dos micróbios destruidores
Ou de areias de fogo de um deserto.

A alma livre do implexo do mundo
Vive da paz, do amor de que me inundo,
Longe da confusão que o mundo encerra...

Reencarnar-se! Eis o trágico tropeço
De se voltar ao triste recomeço
Das podridões orgânicas da Terra!...

(in:  XAVIER, Francisco Cândido - Lira Imortal (Poesias Ditadas Por Diversos Espíritos), Pág.. 61 - Núcleo Espírita Caminheiros dos Bem Departamento Editorial: LAKE  - Livraria Allan Kardec Editora, 3a. Edição, São Paulo, 1983) 


Grande Augusto dos Anjos!
Que você seja abençoado por anjos!
Que a vida seja um belo recomeço
Que, se sofrer, seja só o suficiente para a aprendizagem!

Reencarnar
É abrir novas fronteiras
Para o conhecer  e ter novas aprendizagens
Reencarnar
É descobrir novas possibilidades
É nova chance para se corrigir erros
É ter de volta o começo
É se ver e sentir florir novamente! 


(Texto e Desenho: Sandra Maria de Aguiar Coelho) 



Curvas


A mão se deixar deslisar
E formam-se as curvas
Entre cores e sem compromissos 
O lado racional se dilui
Resta o sentimento despreocupado
Resta o lado sensual da vida
Fios de ouro brotam
Entre as curvas, fazendo novas curvas
Deixando a imaginação fluir...
A brisa leve solta ainda mais o pensamento...
Entre as curvas 
Que a mão faz
O tempo passa
Esvazia a mente
Deixa leve a alma
Faz sorrir o coração...

(Texto e Desenho: Sandra Maria de Aguiar Coelho)



domingo, 23 de setembro de 2012

Aleatórios traços


E são apenas traços
Traços que batem na água
Traços que batem na vida
E viram cores
Reflexos d'alma...
E são apenas traços
Que refletem a luz
Que brilham aos olhos
E se multiplicam em cores
Se desmancham 
Em amores pela vida

E são apenas traços
Aleatórios traços...

(Texto e Desenho: Sandra Maria de Aguiar Coelho)

Primavera e Sônia




Primavera chegou
Chegaram as flores
E Sônia chegou!
O perfume está no ar
O cheiro de chuva banhou a cidade
Brasília fez sorrir um sorriso alegre
Com um ar mais leve
Um encanto que encanta
Como o sorriso de Sônia
E seus olhos expressivos
Que sem falar, já fala
E faz a nossa família mais feliz!

Feliz 23 de setembro! Feliz Aniversário!


 (Texto e Pinturas: Sandra Maria de Aguiar Coelho)


sábado, 22 de setembro de 2012

Quando a felicidade se cria


Quando a mente se esvazia
A cor se expande
Quando se espalha a alegria
As cores quentes se misturam a vida
Quando esquecemos a tristeza
A felicidade se cria...

(Texto e Desenho: Sandra Maria de Aguiar Coelho)


terça-feira, 18 de setembro de 2012

O dia é meu


O dia é meu
O Sol despertou
O brilho se faz presente
Mas, ainda restam sombras
Que a Lua não tirou...
O dia é meu
Os raios do Sol que chega de mansinho
Há de tirar as sombras de tristezas, mágoas e dores
Há de transformar tudo em felicidade, alegria e amores
O dia é meu
E me cabe aproveita-lo
E me compete abrir minha vida
Para que o Sol se faça presente
No meu dia e em mim...

(Texto e Desenho: Sandra Maria de Aguiar Coelho)

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Que brilhe o luar


Hoje tenho Lua
Que brilhe o luar!
Que a noite escura
Seja acalentada 
Por seus reflexos
Que seus raios ternos
Ilumine a vida...

Brilha o luar
Clareia os caminhos
Rouba da noite escura
Os medos, as tristezas e a dor
Banha o mundo de ternura e alegria
Enquanto o Sol não chega
Que brilhe o luar! 


(Texto e Desenho: Sandra Maria de Aguiar Coelho)

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Pensamentos


Assim, o homem vive
Entre o que pensa, o que sente 
Entre o que ver e o que realiza 
E o que é...
Pensando que sabe
Sem muito saber, vai vivendo...

Turbilhões de pensamentos sobrevoam sua vida
Alguns de seus pensamentos se concretizam
E extrapolam para o espaço geográfico
Outros ficam tão escondidos dentro de si
Que mais parecem adormecidos
Hibernando para, talvez, proteger dele mesmo...

Assim, o artista vive
Tentando esvaziar os turbilhões de pensamentos
Tentando transformar tudo em arte...


P.S.:  Esse desenho encontrei meio que amassado, entre uns documentos e outros... fiz seu resgate e espero que possam aprecia-lo!   

(Texto e Desenho: Sandra Maria de Aguiar Coelho) 


quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Observando a vida


Desejo de olhar a vida
Como se observa um por do Sol
Só contemplando suas cores e nuances
Seus movimentos
A cada instante, vendo que se transformam
Se se eu pudesse ficava assim,
Horas e horas, paradinha
Vendo a vida, como se estivesse
Vislumbrando um Sol se pondo...
A vida funciona como uma máquina perfeita
Cada vida com suas formas diferentes
Se entrelaçando, se encontrando ou se separando 
Mas, todas as vidas, caminhando 
A vida é realmente uma máquina perfeita
Muito delicada e sem peça de reposição...
Queria ficar só de fora, olhando a vida 
Como se vê as cores de um por do Sol
Sem interferir, mas estudando cada segundo que passa
Vendo suas composições de cores
Seus movimentos...
Ah! Se se pudesse...

(Texto e Desenho: Sandra Maria de Aguiar Coelho)
  


Para Carolina


Para Carolina
As flores são especiais
Cheias de mistérios
Que a mente humana teima em descifra-las
Flores que brotam na noite escura
Flores que iluminam a vida
Da mesma forma que seus sorrisos e risos sonoros
Alegram nossas vidas...

Para Nana, desejo
Alegria sincera
Paciência compreensiva
Descobertas edificantes
Surpresas maravilhosas...  

Para Nana Nina
Tudo de especial
Todas as vitórias que desejar vencer
E que a vida lhe sorria sempre!


(Texto e Desenho: Sandra Maria de Aguiar Coelho)

domingo, 9 de setembro de 2012

Feito pluma ao vento

 


Feito pluma ao vento
O desejo é de voar
Sem destino
Sem pressa
Sem pesar
De leve tocar
O coração
Esvaziar a mente
Voar feito pluma ao vento
Sobrevoar o mar
Sentir o sol, o sal
E mergulhar em águas mornas
Feito pluma ao vento
Voar...
Mas, o que voa é o espírito
O corpo se prende a realidade
... o que não impede de sonhar!


P.S: Desenhos feitos entre um  expediente e outro de trabalho.


(Texto e Desenhos: Sandra Maria de Aguiar Coelho)
  



Os elementos da vida



Terra, Água, Calor, Ar...
Aqui temos os nutrientes da vida
Daí conseguimos seiva corre entre veias
Alimenta a vida
Mas, e o sentido da vida?
Isto está em cada um de nós
O nós que nos entrelaça a vida 
Não nos concedemos o ver e o sentir
Do real sentido da vida
Mistérios que a ciência tenta descobrir
E enquanto isto vamos vivendo ou sobrevivendo...
Entre lágrimas e sorrisos
Entre ódios e amores
Entre cheiros e sabores...
Nos dias, meses e anos...
Sem saber muito para quê e o porquê vamos
Sobrevivendo
Vivendo 
Aprendendo...


(Texto e Desenho: Sandra Maria de Aguiar Coelho)









sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Lembrando Augusto dos Anjos



Entre minhas lembranças
Registro o soneto de Augusto dos Anjos:


Idealismo

Falas de amor, e eu ouço tudo e calo
O amor na Humanidade é uma mentira.
É. E é por isto que na minha lira
De amores fúteis poucas vezes falo.

O amor! Quando virei por fim a amá-lo?!
Quando, se o amor que a Humanidade inspira
É o amor do sibarita e da hetaíra,
De Messalina e de Sardanapalo?

Pois é mister que, para o amor sagrado,
O mundo fique imaterializado
- Alavanca desviada do seu fulcro -

E haja só amizade verdadeira
Duma caveira para outra caveira,
Do meu sepulcro para o teu sepulcro?!

Augusto dos Anjos


Daí, veio os meus pensamentos:

... quando?!? 
O amor da humanidade será propagado
Como amor incondicional
Como amor alegria de não ter nome
Como amor tranquilidade e de paz...
... quando?!?
Há de girar o mundo mil vezes mil
Ou muito mais que isto
Até que o amor seja irrestrito
E o amor que as pessoas dão nome
Ao amar uma só pessoa
Seja sem nome, e seja de todos
Que o amor seja amplo e não fique só nesta vida
Mas, em toda a existência do ser...
Há de chegar este dia
Que as lágrimas serão só de alegrias!


(Texto e Pintura: Sandra Maria de Aguiar Coelho. Fonte do Soneto de Augusto dos Anjos: http://www.sonetos.com.br/sonetos.php?n=807)

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Flor da Fruta-pão





A fruta-pão tem origem na Indo malásia ou Malásia
Instalou-se aqui, no tempo da colonização
Foi banida pelo Imperador Português do Brasil
Quase dizimada...
Mas, resistiu e o povo gostou!
A Ciência popular sabe bem utiliza-la
Sua raízes para diarreias, reumatismos e beribéri
Suas flores são emolientes e comestíveis
Suas sementes são tônicos para o estômago e os rins
Seu látex cicatriza as feridas...

Mas, de tudo que aprendi e sobre o que li da fruta-pão
O que mais ficou cravado na minha alma e no coração
Foi à alegria de ver
Uma flor tão exótica e bonita
No Ceará irrigado, lá no meu sertão...

(Texto e Fotos: Sandra Maria de Aguiar Coelho. Fonte de pesquisa: Wikipédia. Local: Hotel Fazenda Vale do Juá, Fazenda Chaparral, Guaiuba, Ceará, Brasil)

Sentir a vida



Para sentir a vida
Sentei em um banco de praça
Para sentir o mundo
E para sentir a brisa suave
Silenciei-me
Fechei os olhos
Acalmei minha respiração
Apurei meus ouvidos
Então, vi o que não via
Ouvi pássaros cantando
Escutei folhas se mexendo
Senti o calor da tarde
Com meus olhos cerrados
Meu lado racional adormeceu
Enquanto o sentimento despertou
E ainda, de olhos fechados
Eu vi o mundo que antes não via...

Era tarde
O tempo passou
Senti a noite chegar...

Nesta tarde, muito eu aprendi
Aprendi que estou viva
Porque de olhos fechados, senti a vida
Aprendi que 
Nem tudo que se ver é real
Nem todo sorriso é sincero
Nem todo choro é verdadeiro
Nem todo abraço é amigo
Ainda assim, existe vida sem miragem
Choro sentido, sorriso sincero e abraço amigo..

(Texto e Foto: Sandra Maria de Aguiar Coelho. Local: Hotel Fazenda Vale do Juá, Fazenda Chaparral, Guaiuba, Ceará, Brasil)

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Somos feitos cristais




Criaram-nos rudes
A agressividade nos comandava
O instinto era a ferramenta
Necessária para a sobrevivência

Muito tempo se passou
Hoje, somos feitos cristais
Mais do que um simples vidro
Somos sólidos, brilhamos o reflexo da luz
Mas, ainda falta muito para a perfeição
Somos cristais em processo de lapidação...

Somos muitos, somos diferentes
Alguns são cristais de gelo, outros de sais
E ainda temos os de rocha
De muitas formas e colorações
Possuímos energia que nem conhecemos
Temos dentro de nos, a força do equilíbrio
Basta para isto, à consciência
E o constante exercício da paciência
Para ativa a paz em nós

Somos cristais especiais
Somos diamantes em estado bruto
Mas, um dia, seremos brilhantes

P.S.: Cristais presenteados por Luíza.

(Texto e Foto: Sandra Maria de Aguiar Coelho)