quinta-feira, 5 de abril de 2012

Perfídia

Sandra Maria de Aguiar Coelho

Após sonhos estruturados
Pensando ser a dois
Um encontro fortuito
Desmoronou a ilusão vivida
Tal fogo de raiva e ódio
Fez fogueira alta no íntimo
E por longa estação de tempo
A dor e o desanimo se presenciou
A vida ensina: confiança é para poucos
A perfídia sofrida endureceu o coração
O árduo momento se foi
Deixou marcas profundas
Mas, hoje, há esperança e bonança
Eu, calma e fria 
Me pego amando mais a mim, que o outro...

(Texto e Pintura: Sandra Maria de Aguiar Coelho)