Ando lentamente
Por vastos corredores
Percorro longos momentos
Tranquila
Sinto, as vezes, o receio
Mas, sigo em frente
E procuro fazer bem feito
Ando só...
Mas, aí, que de repente
Na minha frente
Surge uma luz
Luz fraca, suave
Que ilumina ternamente minha vida
Na minha vida, agora,
Há um facho de luz
Luz eterna, brilhante, translúcida...
Nos corredores da vida
Muitas vidas se cruzam e se re-cruzam
Mas, poucos são os que ficam
E neste momento
Fica em mim
Luz terna de um fim de tarde
Luz serena de uma lua cheia...
O andar nos corredores do mundo
Nunca se está só
Quando se deixa embriagar
Pela luz e nas alegrias da vida
(Texto e Foto: Sandra Maria de Aguiar Coelho; Parque Tanguá/Curitiba/Brasil)