sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Cidade viva




Ao meio dia
A cidade viva
Vê vidas que se cruzam
Vê vidas que se dispersam
Os pés dos homens
Esmagam, destroem
A vida livre dos sonhos...
Eu engulo seco
A ânsia do choro
Que me sobe a garganta
Mas, a lágrima presa 
Escapa-me...
Eu soluço por você e por mim...
A dúvida que fica 
É a mesma que se vai
Quando sei que a dor leva à aprendizagem
E a certeza é andarmos rumo ao crescimento
Não importa o tamanho da estrada e da dor...
Não importa se você goste, ou eu goste
O caminho tem que ser percorrido... 
Na cidade
As mesmas vidas
Que hoje se dispersam
Há de um dia
Se cruzarem novamente...

(Texto e Desenho: Sandra Maria de Aguiar Coelho)