Na cidade o homem deixa se envolver
No pouco tempo do tempo
E perde o tempo...
A cidade de longe
Arrasta a esperança do homem
Ele apenas sobrevive
Preso na manta turva da poluição...
E se ele deseja viver
Ele se despende dele mesmo
E foge da cidade
Seu pensamento ultrapassa o mundo
Lá fora, é capaz de visualizar
O frio das sensações
O calor das emoções
A transparência da água
A delicadeza da vida
Lá fora, está livre...
(Texto e Pintura: Sandra Maria de Aguiar Coelho)