Desenhei e pintei
Minha arvore de vermelho
Vermelho sangue com todas suas nuances
Os tons dançaram...
Eram os ruivos,
rubros fortes, violetas, amarelos e laranjas...
Vida quente que se formava
Como quente, eram as cores.
Arvore da vida de paixão
Arvore que só o sorriso não bastava
Tinha que haver as gargalhadas e o fogo
O palpitar forte do coração
Era uma arvore de iras, mentiras e ilusões
Sentimentos que oscilava entre o forte e o frágil
Sentimentos de aparências...
Quando o vento balançou seus galhos
E o tempo não resistiu
A arvore da minha vida de paixão se esvaiu
A arvore encarnada, linda, viva e efêmera
Morreu...
(Texto e Desenho: Sandra Maria de Aguiar Coelho)