terça-feira, 10 de julho de 2012

Ruínas




As construções são erguidas
Abrigam vidas, movimentos, sentimentos
São palcos de histórias que se perpetuam no tempo
Mas, o mesmo tempo que resguardam as situações vividas
Deixa suas ruínas como marcas...
As coisas boas e maravilhosas ficam
Mas, o tempo deixa cair o que não é sólido
Trás destroços, decadência, destruição   
Por causa da paixão e da ilusão
O tempo faz desabar o ódio, o rancor e o ciúme
Ranços de vidas e picuinhas são levados pelos ventos...
Mas, quisera ainda, que nem ruínas ruins existissem
Quem dera que essas malfadadas ruínas
Explodissem em brilhos e cores
E uma nova sociedade passar a existir  


(Texto e Desenho: Sandra Maria de Aguiar Coelho)