E ela na escuridão
Conversou com a Noite
Suplicando, disse:
“Noite, prisioneira do dia
Liberta minha alma
Deixa-me viver
Tranquila
Deixa-me sentir
O vento embalar meus cabelos
Devolve-me o sorriso e a alegria...”
E a noite, num breu pulsante, respondeu:
“Não importa se sou eu, ou se é o dia
Só quem aprisiona o sorriso e a alegria
É seu próprio dono...”
(Texto e Desenho: Sandra Maria de Aguiar Coelho)