Quando a arvore da paixão morreu
Desenhei e pintei outra arvore
Tirei as luzes das cores
O brilho sumiu
Fechei a vida
Fiquei de luto
Pessoas se revelaram sórdidas
Tudo se entristeceu
Sentimentos de amargura, de angustia
De agonia, desespero e desgosto se misturaram
Tudo virou preto, cinza, chumbo
Tudo denso e pesado
Morreu dentro de mim
A fagulha da paixão
Combustível da vida
Sentimentos de vazio se instalaram
Nada servia
Nada tinha gosto, sabor
O tempo que parecia não passar
Passou lentamente
Mas, passou...
Tudo passa
Nada é eterno
Mas, de tudo fica aprendizagem....
(Texto e Desenho: Sandra Maria de Aguiar Coelho)